Sono: um guia sobre o assunto

Young beautiful girl smiling, lying on bed early in morning. From above.

Depois do almoço. No finzinho da tarde. À noite ou em qualquer momento do dia: dormir é bom demais! E o melhor é que além de ser uma delícia, tirar aquela soneca faz muito bem para a saúde física e mental. O sono é um campo muito amplo e misterioso: você já parou pra se perguntar o que acontece quando repousamos? Ou até mesmo por que sonhamos? Bom, continue a leitura para descobrir essas e outras respostas!

O que é o sono?

Na prática a gente sabe bem o que é o sono. Mas a verdade é que esse assunto é permeado de muitas curiosidades e particularidades extremamente interessantes. Na definição fisiológica, a palavra refere-se ao estado identificado a partir da supressão da vigília. Calma que a gente explica melhor.

Em outras palavras, é neste momento que ocorre a desaceleração do nosso metabolismo e das funções do nosso corpo, garantindo o relaxamento muscular, a atenuação das atividades sensoriais e etc. Vale lembrar que todas essas condições não podem ser evitadas, já que elas fazem parte da necessidade humana – tal como comer, beber e respirar. 

Pelo contrário do que muita gente pensa, o ato de dormir não cessa a atividade cerebral, já que é justamente neste momento que o fluxo sanguíneo e a atividade elétrica nesta região do corpo se ampliam. Podemos dizer que o sono é, então, um estado de consciência – e não um apagão do organismo. 

Quais os estágios do sono?

Você sabia que o sono é composto por ciclos? Durante este processo natural, onde há a redução da consciência e das demais atividades do organismo, o corpo passa por diferentes estágios. Essas fases são divididas em 2 etapas principais: REM, considerada a mais profunda e o não-REM, que é subdividido em 3 partes.

O que acontece quando dormimos?

 Você já teve a brilhante ideia de se gravar dormindo para saber o que acontece durante a noite? Embora pareça ser uma boa tática, o fato é que as atividades mais curiosas que envolvem o sono se desenvolvem dentro do nosso corpo, não sendo possível captá-las. 

Durante o repouso os indivíduos não apresentam sinais e movimentos voluntários ou propositais. Não há nem mesmo, na maioria dos casos, a resposta aos estímulos externos, sejam eles visuais, auditivos ou sensoriais. É ainda neste momento que ocorrem os processos de hipotonia ou atonia muscular, que referem-se a uma diminuição temporária das atividades musculares.

Sabe aquela sensação estranha de estar caindo no vazio no meio da noite? Isso acontece devido a contração involuntária dos músculos, sobretudo os das penas. Esse fenômeno leva o nome de “espasmo hípnico”. 

Outro fato interessante que acontece durante a soneca refere-se a queda da temperatura corporal, uma vez que neste momento é preciso economizar energia. É justamente por esse motivo que costumamos sentir mais frio durante o repouso. 

Por fim, vale ressaltar que nossa mente é brilhante e funciona mais ou menos como o celular que está aí do seu lado – ou na sua mão. Durante a noite, o cérebro realiza um certo tipo de backup e uma varredura de cache de seus dados. Isso significa que o órgão irá filtrar aquilo que é de fato importante, consolidando a memória e descartando as informações que não são tão relevantes assim.

Por que algumas pessoas são sonâmbulas?

Mas afinal, se durante o sono há o interrompimento de ações voluntárias e demais funções do corpo, por que algumas pessoas falam, gesticulam e andam durante o repouso? Alguns distúrbios podem gerar tais inconvenientes, como é o caso do sonambulismo.

Essa condição se manifesta nos estágios mais profundos do descanso e pode ser caracterizada pela execução de atividades motoras corriqueiras, mas sem que haja qualquer tipo de consciência. Neste caso, embora esteja realizando algumas ações, o indivíduo permanece adormecido. 

Vale ressaltar que o conceito de sonambulismo vem da palavra ambular, que significa andar, passear e etc. E é basicamente isso que acontece com quem sofre com estes episódios. Geralmente os sonâmbulos agem normalmente quando estão dormindo: conversam, se movimentam, abrem os olhos, abrem portas e janelas e etc. 

Nós conversamos com a Tamires para entender melhor como é conviver com esse distúrbio. Ela tem 21 anos e descobriu aos 6 que era sonâmbula. 

Se o indivíduo realiza todas essas atividades durante a noite, logo o seu sono será prejudicado, correto? Não! Embora permaneçam um bom tempo perambulando, os sonâmbulos costumam não se queixar de cansaço, irritação ou sonolência no dia seguinte.

As causas para esta condição ainda são misteriosas. Mas acredita-se que a sua manifestação ocorra sobretudo a partir de motivos genéticos. Outros fatores podem ter algum tipo de relação com o fenômeno, como: distúrbios psiquiátricos, consumo excessivo de álcool, drogas, medicamentos e etc. No caso de Tamires, o sonambulismo não se desenvolveu por nenhuma dessas razões, sendo uma incógnita ainda maior.

Apesar de não ser nada agradável, o sonambulismo é um distúrbio benigno do sono, podendo inclusive desaparecer com o passar dos anos. Se as crises forem recorrentes ou oferecerem algum tipo de risco para o indivíduo, algumas medidas podem ser tomadas. O ideal é sempre procurar um especialista no assunto.

Qual a importância do sono?

A gente não precisa nem falar que o sono é extremamente importante, né? É ele quem exerce a função de restaurar e regular as principais atividades do nosso organismo, como:

  • O reparo dos tecidos;
  • O crescimento muscular;
  • A síntese de proteínas;
  • A reposição das energias;
  • O bem-estar do metabolismo;
  • A consolidação da memória e etc.

Mas, para além dos benefícios à nível físico, o repouso também é imprescindível para a manutenção da saúde emocional. Luis Nascimento, doutor em memória e mestre em psicanálise compartilhou um pouquinho de seu conhecimento com a gente. Olha só:

Dormir bem é muito mais que um luxo, é necessidade! Diversos estudos apontam o sono como uma das principais bases para o controle dos níveis de estresse e prevenção de problemas como a diabetes, hipertensão e até infarto. Dados divulgados pelo periódico Frontiers in Psychology concluem que um repouso de qualidade é capaz de garantir uma melhora expressiva quando o assunto é saúde mental. Para Luis, essa relação é ainda diretamente proporcional, uma vez que o emocional também pode afetar o sono.

Então a dica é: cuide bem do seu repouso para desfrutar de uma vida mais harmônica e feliz! 

Quer saber mais sobre a relação entre sono e saúde? Acesse!

Compartilhe

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

Get The Latest Updates

Subscribe To Our Weekly Newsletter

No spam, notifications only about new products, updates.